Moradores reclamam de mato na Azzoni
Moradores do Rio Acima reclamam das péssimas condições do asfalto da avenida Geraldo Azzoni, uma das principais vias de acesso do bairro, além do mato alto que atrapalha a circulação de pedestres e a visualização dos motoristas.
Segundo um dos moradores, Jaelson dos Santos Silva, o mato tem atrapalhado os moradores e motoristas, mas o que o deixa indignado é que o asfalto foi recapeado há seis meses. "O trecho já está deteriorado e rachado, além de não ter meio-fio", comenta.
Silva também afirma que tentou contatar a prefeitura, mas não obteve respostas e reforça sobre os perigos e receios que os moradores passam. "Como uma mulher sai sozinha de sua casa para ir trabalhar e pegar um ônibus, com o asfalto nessas condições e o mato desse jeito?", reclama.
Procurada, a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) diz que a empresa responsável pelas obras de pavimentação na avenida Geraldo Azzoni, no Rio Acima, foi notificada a providenciar os devidos reparos. A obra está sob garantia técnica da empresa executora e como se tratam de serviços pontuais, os ajustes devem ser realizados dentro de 15 dias.
QUEBRANDO UM GALHO
Ainda de acordo com o morador, tem gente tampando as crateras da avenida por conta própria. "O asfalto é mais fino que uma casca de ovo e quando passa um caminhão ou ônibus temos que entrar no matagal para sair do caminho", afirma.
A UGISP informou que a via foi pavimentada em julho de 2020, por meio do projeto 'Caminhos Sustentáveis', destinado à melhoria das condições de trafegabilidade em 45 quilômetros de estradas rurais da cidade, com a utilização de um "pavimento ecológico", feito com materiais como cascalho existentes nas estradas já pavimentadas. O investimento é de cerca de R$ 13 milhões.
Em relação à vegetação, a UGISP esclarece que o corte será incluído na programação e destaca que até o mês de abril mutirões de limpeza serão realizados aos finais de semana, em razão do período das chuvas e verão, que favorecem o crescimento das ervas daninhas. Algumas espécies chegam a crescer 5 centímetros por dia.
(Lucas Hideo)