Um homem de 44 anos foi preso pela Polícia Militar em Itupeva ao ser surpreendido portando uma arma de fogo municiada, com três carregadores. Ele também utilizava uma roupa semelhante à da Polícia Civil do Estado de São Paulo, incluindo calça tática e coturno, e estava em um veículo com sinal luminoso semelhante a de viaturas policiais.
A abordagem foi feita por uma equipe (sargento Toledo e soldados Keidiel, Marcondes e Gileno) da Força Tática do 11º Batalhão, que fazia patrulhamento nas proximidades do shopping Serra Azul com o objetivo de coibir roubos de veículos e carga e desconfiou do motorista de um automóvel Ford, modelo Fusion.
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Pelos aparatos, tudo levava a crer que abordado pela PM fosse policial civil[/caption]
De acordo com o capitão Augusto José Martinelli, coordenador da Força Tática do batalhão, foi perguntado ao homem, identificado pela PM como P.S.R., se ele era Policial Civil, o que respondeu que não. Não explicou, no entanto, por qual motivo estava com roupas semelhantes à da polícia, a razão de estar armado, sem porte, ou por que utilizava sinal luminoso em seu carro.
Conforme explicou o oficial da Polícia Militar, tem-se percebido, ultimamente, o uso por criminosos de fardamento da polícia para abordagem a motoristas em estradas, com o objetivo de enganá-los e, então, fazê-los parar caminhões carregados para o roubo da carga.
Ele afirmou que a possibilidade de o homem detido fazer parte de esquema semelhante não foi verificado, a princípio, pela equipe de Força Tática, que apresentou o caso para apuração da Polícia Civil.
Na delegacia de Itupeva, para onde o acusado foi mandado, foi elaborado um auto de prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Não foi informado se ele chegou a ter fiança arbitrada pelo delegado responsável pela unidade
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Segundo a Polícia Militar, homem não tinha porte para trafegar com arma[/caption]